Perguntava, há uns tempos, em que estado estão as coisas?

"Bem." - diziam uns

"Mal." - diziam outros

"Assim assim" - havia ainda outros que diziam.

E eu pensava em como é estranho o estado em que as coisas andam. Um estado em que não existe uma opinião unânime, ou pelo menos quase unânime, quer seja ela negativa ou positiva. Não existe uma opinião consensual. Será bom? Será mau?

Ela...

Bem já mesmo há algum tempo que ando a falhar. E vós nada dizeis? Podieis ter dito algo.
Na verdade não tem sido fácil, tem andando a faltar aquele brilhozinho, aquele "click", aquele fogo, aquele propulsor. É não tem sido fácil.
E sem ela, então pior está.
Não sei onde anda, o que faz, porque não está comigo, porque me abandonou? Não sei...
Sei que sem ela tem sido dificil. Tem sido dificil fazer algumas coisas e vir aqui escrever é uma delas. Sem ela é muito mais complicado fazer o que quer que seja.
Sem PAIXÃO nada consigo fazer.

Olá.
Boas noites.
Há já algum tempo que aqui não vinha (vicissitudes da vida), mas também porque os caminhos da inspiração (se é que ela já existiu em mim) não me têm guiado até aqui. Enfim algum tempo de ausência para também deixar a malta folgar.
Bem e como já disse, os caminhos da inspiração não me têm guiado até aqui, não me têm permitido partilhar mais alguma coisa convosco.
A inspiração é engraçada. Quando ás vezes não esperamos eis que ela resolve aparecer, num momento não muito próprio, num local algo inoportuno e em circunstâncias pouco recomendáveis. Por seu lado, quando esperamos que ela chegue, quando temos tudo em ordem para começar a trabalhar com ela, ela simplesmente não vem.
É algo ingrata para quem precisa dela para trabalhar, não é?
Deixo a pergunta em tom de desafio...

"Ela"

Chave de muitas portas, espelho de muitas almas, sabor de muita gente. Refúgio de muitos seres, escapatória para outros tantos.
É o pão de muitos e a água que mata a sede aos desejosos do saber, aos que a buscam todos os dias para com ela poder trabalhar.
É com ela que tudo gira, é ela que constrói e destrói. Que luta e que resiste. Que encoraja, que anima e que dá força.
É ela a arma mais mortifera deste nosso mundo, capaz de destruir nações.
É ela. Sempre ela

A Palavra

Sentidos

Parece que, sem querer, acordam quando menos esperamos. Ficam completamente despertos, atentos a tudo o que nos rodeia e eles conseguem alcançar. Ficam completamente em alerta.

E quando são despertados por pessoas de quem gostamos muito? Bem, aí, parece que ganham outra vida, captam tudo, sem deixar passar nada.

Ouvimos tudo. O que é para nós e o que não é.

Observamos tudo até ao interior da pessoa.

Sentimos o cheiro do sentimento que transporta nessa altura.

Tocamos o seu estado de espírito.

Ficamos totalmente atentos ali, naquele Ser.

Sonhei que voava nas asas de uma pomba. De uma pomba que me levava para o desconhecido, para lá daquilo que a minha vista podia alcançar, para lá daquilo que podia sonhar. Para um sitio onde nada nem ninguém, sequer, tinha colocado a ponta da unha do dedo mindinho do pé esquerdo.
E quando cheguei...!
Bem! Que espanto! Que alegria. Que prazer imenso em estar num sitio tão belo. Tudo estava tão bem ordenado. Tudo no seu devido lugar e nada, como meninos bem comportados a quem mandaram estar ali, saía do seu respectivo lugar.
Sonhei que ali tudo e todos, credos diferentes, cores diferentes, ideias diferentes existiam sem conflito, sem dor, sem rancor, sem mágoa.
Sonhei que podia ficar ali o resto da minha vida. Da minha curta, mas bela vida.
Sonhei e não passou de um sonho.

Ora ai está (3)

Que actividade? Será possivel?
Bom possivel é. Até porque quando queremos tudo nos é possivel, quando queremos tudo é realizável.
Neste mundo que tenho vindo a descrever, espero agora que possa ajudar a perceber e a desvendar o mistério desta actividade. Que actividade pode existir num mundo tão inóspito, tão cheio de nada?
É um pequeno desafio que lhe proponho. Força. Puxe pela imaginação, pela criatividade e chute soluções para o mistério da actividade neste mundo.
Fico aguardando

Escrevo

Escrevo o que quero.
Escrevo como quero, onde quero, quando quero.
Escrevo por escrever, por ter de escrever, porque me apetece escrever.
Escrevo um escrever meu, só meu, cheio de tudo o que é meu.
Um escrever leve e pesado, duro e suave, com muito e pouco, com tudo e com nada.
Escrevo...

Ora ai está (2)

Os homens há muito que se tinham recusado a pisar tal solo. Um solo que nada tinha de bom nem de mau. Nem a mais misera erva daninha lá crescia.
Tudo era árido e desértico, cheio de nada e pleno de vazio. Apenas as formas estranhas lá perduravam.
Os campos verdejantes, foram-no outrora, agora apenas existia um manto, que não se percebe muito bem de que é feito, mas que cobre todo o solo e que o sol já não ilumina.
Formas! Que formas estas?!
Tudo e nada, tão próximos como uma mãe de um filho.
E debaixo de tudo isto, pequenas movimentações surgem, pequenos gestos de actividade. Que actividade? Será possivel?... (continua)

A pressa

A pressa que nos molda, que nos transforma, que nos diz como fazer tudo, a pressa que nos arrasta para o stress, que nos limpa a alma de tudo o que é bom e tem sabor, a pressa inimiga da virtude, a pressa...a pressa...a pressa...somos nos quem a criamos.
Somos nos que a alimentamos e ela passado algum tempo assume um poder sobre nós, ainda que não queiramos, ainda que tentemos que não aconteça, mas é igual a um cão que se revolta contra a mão que lhe deu comida.
A pressa que traz consigo a incompreensão, a impaciência, o impedimento de viver cada dia ao máximo, de gozar os bons momentos para que eles fiquem guardados na nossa memória e os maus sejam apagados.
A pressa...

"It’s time for everything, in our live...and now it’s Show Time"

Ora ai está...

Boas
Cá estou eu mais uma vez, sem muito que fazer e portanto resolvi vir até aqui deixar alguma coisa escrita. Ainda não pensei foi o quê...

O mundo era grotesco. Todo ele rodeado de negras formas que nem os mais dotados conseguiam perceber. As sombras que deveriam estar nas paredes quando algo passava, não existiam, porque a luz era tão ténue, tão frágil que mal se aguentava ela própria.
O sol, esse, já tinha emigrado para outras paragens. Há muito que tinha deixado de iluminar os campos verdejantes que cobriam toda a superfície.
O ar já mal existia, estava cortado por essas formas, que haviam sido erguidas ninguém percebia muito bem porquê. Ninguém? Ninguém podia perceber. Ninguém lá habitava. Os homens há muito que se tinham recusado a pisar tal solo.

É nestas condições que está a nossa personagem. (continua)


Conhcê-la-ão mais tarde.

Mais um passado

Ora então muito boa noite a todos.
Cá estou, após a passagem de mais um fim de semana, sempre com muita energia, com muita alegria e festa (e copos) ai queredo...
Bom então e como está o mundo? Existe alguma noticia que mereça ser relatada?
Eu partilho convosco apenas duas:
a primeira, que aqui quero deixar, está relacionada com a morte de um dos mais brilhantes actores de sempre. Mr. Paul Newman faleceu na passada sexta feira, quando contava a bela idade de 83 anos. Participou em filmes como: " Gata em telhado de zinco quente" que lhe valeu a primeira nomeação para os Óscares (foram 10 as nomeações ao longo da carreira); "Hud", "Dois homens e um destino", "A cor do dinheiro" que lhe valeu o primeiro Óscar da carreira, entre outros. O último filme em que participou intitula-se "Caminho para a perdição". Perde Hollywood uma estrela e perde a sétima arte um dos seus melhores representantes.

a segunda noticia está relacionada com a vitória do SLB sobre o SCP. Nada a dizer.


Bom mas passando a outro ponto quero partilhar convosco algo que vi este sábado, de manhã, e que me deixou em choque.
O Teatro Alves Coelho, em Arganil, uma das obras de culto da arquitectura portuguesa do século XX, está, meus amigos, em muito mau estado de conservação. Passeei este sábado pelo interior daquele maravilhoso espaço e tive oportunidade de ver paredes completamente degradadas, alguns cenários praticamente destruidos e abandonados, numa divisão junto aos camarins (estes sim num estado ainda utilizável, apesar do pó), uma teia que quase não existe, panejamento muito degradado, uma sala de manutenção de bobines de cinema, Enroladeira, com estas máquinas completamente degradadas, fitas de cinema já sem cor, duas bobines inteiras com muito estado de desgaste e pouca tinta, enfim uma dor de alma para todos os amantes da arte do espectáculo e para todo e qualquer arganilense que já tenha visto aquele espaço em actividade. Muito mau.

E assim me despeço. Bom resto de week end para todos.

Olhei

Olhei.
Sem saber para onde levantei a cabeça e vi lá bem alto uma luzinha bem pequenina, mas com uma luz tão intensa e forte, tão suave e ténue .
Olhei.
Sem saber para onde voltei a cabeça, que continuava a mirar aquelas duas luzes, e avistei mais duas, depois mais duas e mais duas e mais duas...
Olhei.
Sem saber para onde baixei a cabeça. Fechei os meus olhos numa pedra fria e escura, sem luzes grandes ou pequenas.
Olhei.
Sem saber para onde levantei a cabeça e observei o horizonte a minha frente. Nada mais bonito.
Olhei.
Sem saber para onde levantei o meu braço à altura dos meus olhos. "São horas de ir para dentro."
Fechei a porta... e fui.

Boa noite

Ora então muito boas noites.
Pois é cá estou eu sentado na minha cadeira a carregar nuns objectos com umas letras inscritas e que produzem um som e um ritmo que me são agradáveis ao ouvido.
Bom mas passei por aqui para (não, não foi para falar do meu dia muito duro, cheio de trabalho, carregado de stress, até porque estaria a mentir) vos dizer boa noite.
Boa noite é sempre o que desejamos a toda a gente que vemos e com quem nos cruzamos ,independentemente de a conhecermos ou não. Ou então é o que desejamos a todos em geral numa qualquer circunstância, que esteja dentro do horário desta expressão.
Desejamos por nos ensinaram que é assim que se deve proceder e eu como assim fui ensinado, faço-o com toda a sinceridade. (Não tenho nada porque vos desejar o contrário.)
Bem e depois de ter escrito alguma coisa, não sei se com muito jeito mas enfim, espero que tenham o que já vos desejei.

O primeiro

Ora muito boas noites.
A hora é já algo avançada, mas, ainda assim, quero registar o nascimento de mais um blog.
Mais um, neste mundo dos blogs, que não pretende ser igual aos restantes, que não pretende primar pela diferença. É apenas mais um espaço onde posso escrever e partilhar aquilo que crio (independentemente da qualidade que tenha).
Pois é cá está ele, um novo blog onde todos podem escrever, falar, comentar sobre tudo o que mais vos aprouver.

p.s. aceito sugestões para personalizar e tornar mais apresentável a imagem deste.