Sonhei que voava nas asas de uma pomba. De uma pomba que me levava para o desconhecido, para lá daquilo que a minha vista podia alcançar, para lá daquilo que podia sonhar. Para um sitio onde nada nem ninguém, sequer, tinha colocado a ponta da unha do dedo mindinho do pé esquerdo.
E quando cheguei...!
Bem! Que espanto! Que alegria. Que prazer imenso em estar num sitio tão belo. Tudo estava tão bem ordenado. Tudo no seu devido lugar e nada, como meninos bem comportados a quem mandaram estar ali, saía do seu respectivo lugar.
Sonhei que ali tudo e todos, credos diferentes, cores diferentes, ideias diferentes existiam sem conflito, sem dor, sem rancor, sem mágoa.
Sonhei que podia ficar ali o resto da minha vida. Da minha curta, mas bela vida.
Sonhei e não passou de um sonho.
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