07/10/2008

Ora ai está (2)

Os homens há muito que se tinham recusado a pisar tal solo. Um solo que nada tinha de bom nem de mau. Nem a mais misera erva daninha lá crescia.
Tudo era árido e desértico, cheio de nada e pleno de vazio. Apenas as formas estranhas lá perduravam.
Os campos verdejantes, foram-no outrora, agora apenas existia um manto, que não se percebe muito bem de que é feito, mas que cobre todo o solo e que o sol já não ilumina.
Formas! Que formas estas?!
Tudo e nada, tão próximos como uma mãe de um filho.
E debaixo de tudo isto, pequenas movimentações surgem, pequenos gestos de actividade. Que actividade? Será possivel?... (continua)

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