Chave de muitas portas, espelho de muitas almas, sabor de muita gente. Refúgio de muitos seres, escapatória para outros tantos.
É o pão de muitos e a água que mata a sede aos desejosos do saber, aos que a buscam todos os dias para com ela poder trabalhar.
É com ela que tudo gira, é ela que constrói e destrói. Que luta e que resiste. Que encoraja, que anima e que dá força.
É ela a arma mais mortifera deste nosso mundo, capaz de destruir nações.
É ela. Sempre ela
A Palavra
23/10/2008
19/10/2008
Sentidos
Parece que, sem querer, acordam quando menos esperamos. Ficam completamente despertos, atentos a tudo o que nos rodeia e eles conseguem alcançar. Ficam completamente em alerta.
E quando são despertados por pessoas de quem gostamos muito? Bem, aí, parece que ganham outra vida, captam tudo, sem deixar passar nada.
Ouvimos tudo. O que é para nós e o que não é.
Observamos tudo até ao interior da pessoa.
Sentimos o cheiro do sentimento que transporta nessa altura.
Tocamos o seu estado de espírito.
Ficamos totalmente atentos ali, naquele Ser.
E quando são despertados por pessoas de quem gostamos muito? Bem, aí, parece que ganham outra vida, captam tudo, sem deixar passar nada.
Ouvimos tudo. O que é para nós e o que não é.
Observamos tudo até ao interior da pessoa.
Sentimos o cheiro do sentimento que transporta nessa altura.
Tocamos o seu estado de espírito.
Ficamos totalmente atentos ali, naquele Ser.
16/10/2008
Sonhei que voava nas asas de uma pomba. De uma pomba que me levava para o desconhecido, para lá daquilo que a minha vista podia alcançar, para lá daquilo que podia sonhar. Para um sitio onde nada nem ninguém, sequer, tinha colocado a ponta da unha do dedo mindinho do pé esquerdo.
E quando cheguei...!
Bem! Que espanto! Que alegria. Que prazer imenso em estar num sitio tão belo. Tudo estava tão bem ordenado. Tudo no seu devido lugar e nada, como meninos bem comportados a quem mandaram estar ali, saía do seu respectivo lugar.
Sonhei que ali tudo e todos, credos diferentes, cores diferentes, ideias diferentes existiam sem conflito, sem dor, sem rancor, sem mágoa.
Sonhei que podia ficar ali o resto da minha vida. Da minha curta, mas bela vida.
Sonhei e não passou de um sonho.
E quando cheguei...!
Bem! Que espanto! Que alegria. Que prazer imenso em estar num sitio tão belo. Tudo estava tão bem ordenado. Tudo no seu devido lugar e nada, como meninos bem comportados a quem mandaram estar ali, saía do seu respectivo lugar.
Sonhei que ali tudo e todos, credos diferentes, cores diferentes, ideias diferentes existiam sem conflito, sem dor, sem rancor, sem mágoa.
Sonhei que podia ficar ali o resto da minha vida. Da minha curta, mas bela vida.
Sonhei e não passou de um sonho.
12/10/2008
Ora ai está (3)
Que actividade? Será possivel?
Bom possivel é. Até porque quando queremos tudo nos é possivel, quando queremos tudo é realizável.
Neste mundo que tenho vindo a descrever, espero agora que possa ajudar a perceber e a desvendar o mistério desta actividade. Que actividade pode existir num mundo tão inóspito, tão cheio de nada?
É um pequeno desafio que lhe proponho. Força. Puxe pela imaginação, pela criatividade e chute soluções para o mistério da actividade neste mundo.
Fico aguardando
Bom possivel é. Até porque quando queremos tudo nos é possivel, quando queremos tudo é realizável.
Neste mundo que tenho vindo a descrever, espero agora que possa ajudar a perceber e a desvendar o mistério desta actividade. Que actividade pode existir num mundo tão inóspito, tão cheio de nada?
É um pequeno desafio que lhe proponho. Força. Puxe pela imaginação, pela criatividade e chute soluções para o mistério da actividade neste mundo.
Fico aguardando
07/10/2008
Escrevo
Escrevo o que quero.
Escrevo como quero, onde quero, quando quero.
Escrevo por escrever, por ter de escrever, porque me apetece escrever.
Escrevo um escrever meu, só meu, cheio de tudo o que é meu.
Um escrever leve e pesado, duro e suave, com muito e pouco, com tudo e com nada.
Escrevo...
Escrevo como quero, onde quero, quando quero.
Escrevo por escrever, por ter de escrever, porque me apetece escrever.
Escrevo um escrever meu, só meu, cheio de tudo o que é meu.
Um escrever leve e pesado, duro e suave, com muito e pouco, com tudo e com nada.
Escrevo...
Ora ai está (2)
Os homens há muito que se tinham recusado a pisar tal solo. Um solo que nada tinha de bom nem de mau. Nem a mais misera erva daninha lá crescia.
Tudo era árido e desértico, cheio de nada e pleno de vazio. Apenas as formas estranhas lá perduravam.
Os campos verdejantes, foram-no outrora, agora apenas existia um manto, que não se percebe muito bem de que é feito, mas que cobre todo o solo e que o sol já não ilumina.
Formas! Que formas estas?!
Tudo e nada, tão próximos como uma mãe de um filho.
E debaixo de tudo isto, pequenas movimentações surgem, pequenos gestos de actividade. Que actividade? Será possivel?... (continua)
Tudo era árido e desértico, cheio de nada e pleno de vazio. Apenas as formas estranhas lá perduravam.
Os campos verdejantes, foram-no outrora, agora apenas existia um manto, que não se percebe muito bem de que é feito, mas que cobre todo o solo e que o sol já não ilumina.
Formas! Que formas estas?!
Tudo e nada, tão próximos como uma mãe de um filho.
E debaixo de tudo isto, pequenas movimentações surgem, pequenos gestos de actividade. Que actividade? Será possivel?... (continua)
01/10/2008
A pressa
A pressa que nos molda, que nos transforma, que nos diz como fazer tudo, a pressa que nos arrasta para o stress, que nos limpa a alma de tudo o que é bom e tem sabor, a pressa inimiga da virtude, a pressa...a pressa...a pressa...somos nos quem a criamos.
Somos nos que a alimentamos e ela passado algum tempo assume um poder sobre nós, ainda que não queiramos, ainda que tentemos que não aconteça, mas é igual a um cão que se revolta contra a mão que lhe deu comida.
A pressa que traz consigo a incompreensão, a impaciência, o impedimento de viver cada dia ao máximo, de gozar os bons momentos para que eles fiquem guardados na nossa memória e os maus sejam apagados.
A pressa...
"It’s time for everything, in our live...and now it’s Show Time"
Somos nos que a alimentamos e ela passado algum tempo assume um poder sobre nós, ainda que não queiramos, ainda que tentemos que não aconteça, mas é igual a um cão que se revolta contra a mão que lhe deu comida.
A pressa que traz consigo a incompreensão, a impaciência, o impedimento de viver cada dia ao máximo, de gozar os bons momentos para que eles fiquem guardados na nossa memória e os maus sejam apagados.
A pressa...
"It’s time for everything, in our live...and now it’s Show Time"
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